28/06/2022
[1]Análise das negociações com data-base em maio, encerradas até o final da edição desse Boletim, mostra que 54,5% dos reajustes ficaram abaixo da variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Até o momento, é o maior percentual de reajustes abaixo da inflação por data-base desde julho de 2021. Resultados iguais ao INPC-IBGE foram observados em 32,1% dos casos; e acima do índice inflacionário, em 13,4%.
Entre os reajustes acima do INPC-IBGE em maio, cerca de 90% resultaram em ganhos de até 0,5% acima da inflação. Entre os que ficaram abaixo da inflação, aproximadamente 18% registraram perdas de até 0,5%; e quase 45%, de 2% a 4%. Para completar os reajustes, várias categorias têm buscado incrementar a remuneração via aumento dos benefícios, como auxílio alimentação, ou pagamento de abonos. Começam a ser vistas também cláusulas de antecipação dos reajustes devido à alta inflação.
Fonte: DIEESE
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