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24/10/2009

Funcionários do Serpro cruzam os braços

Funcionários do Serpro cruzam os braços

Cerca de 200 funcionários do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), no Paraná, estão de braços cruzados desde o final da tarde de quarta-feira. A greve, que não tem data para terminar, está sendo realizada por conta das discordâncias firmadas pela data-base da categoria, em maio. Além do Paraná, outros dez estados então engajados na greve, que mobilizou nacionalmente 11 mil trabalhadores. O Serpro abrange mais de 11 mil empregados e é a maior empresa de tecnologia de informática da América Latina.

Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Informática e Tecnologia da Informação do Paraná (Sindpd/PR), Julio Cesar Justi, os trabalhadores de todo o Estado estão indignados com a postura do Serpro. “Nossa data-base é em maio. Todas as demais empresas tiveram reajuste real em cima da inflação, apenas o Serpro e a Dataprevi (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social) ainda não tiveram seus acordos estabelecidos. Foram mais de dez reuniões com a empresa, mas todas sem posicionamentos que beneficiassem os trabalhadores”, diz. “Todas as empresas deram reajustes reais de 6% a 7,13% aos seus funcionários, não entendemos porque isso não aconteceu com a nossa categoria”, questiona.
Por outro lado, segundo Justi, o Serpro oferece 5,53% de reajuste retroativo a maio de 2009; abono de R$ 1 mil a ser pago em fevereiro de 2010; 5,50% em maio de 2010, acordo válido para dois anos e desconto dos dias paralisados em dinheiro. “Por isso estamos indignados. A posição da estatal é absurda. Não podemos aceitar isso”, desabafa.
As negociações começaram em março, quando a categoria pedia um reajuste de 16%, que posteriormente foi reduzido para 8,53%; o percentual corresponde à inflação e mais 3% de ganho real. Além disso, o sindicato pedia um abono de R$ 3 mil; 11,29% de reajuste no vale-refeição. O acordo seria válido por um ano e, ainda, não haveria descontos pelos dias paralisados. Por conta das reivindicações, Justi afirma que a categoria permanecerá em greve até que as estatais apresentem uma posição menos prejudicial aos trabalhadores.
A reportagem de O Estado questionou o Serpro sobre todas as reivindicações apresentadas pelos grevistas, mas a direção da empresa afirmou, por meio de sua assessoria, que está aberta a negociações, mesmo não tendo uma nova proposta. Ainda não há data definida para uma nova assembleia.

 

Fonte: Paraná Online

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