Notícia

20/08/2006

Organização dos trabalhadores vence intransigência da presidência da Cobra...

Os trabalhadores e a direção da Cobra chegaram a um consenso e a greve dos trabalhadores foi interrompida na tarde desta quinta-feira (17). O movimento paredista acabou após 72 horas de paralisação. A interrupção só ocorreu porque a empresa cedeu às reivindicações dos seus funcionários.
Os empregados da Cobra comemoram a vitória. O dirigente sindical Júlio César Pereira de Paiva, o Julinho, diz que os resultados da mobilização foram muito bons. “Sem o apoio da Fenadados a conquista não teria sido tão rápida”, ressaltou.


Os trabalhadores e a direção da Cobra chegaram a um consenso e a greve dos trabalhadores foi interrompida na tarde desta quinta-feira (17). O movimento paredista acabou após 72 horas de paralisação. A interrupção só ocorreu porque a empresa cedeu às reivindicações dos seus funcionários.
Os empregados da Cobra comemoram a vitória. O dirigente sindical Júlio César Pereira de Paiva, o Julinho, diz que os resultados da mobilização foram muito bons. “Sem o apoio da Fenadados a conquista não teria sido tão rápida”, ressaltou.


De acordo com Julinho, será pago ao trabalhador reajuste salarial de 2004/2005, que a empresa atrasou. Além disso, a Cobra devolverá o valor das taxas do plano de saúde descontadas indevidamente, desde outubro/2005 até agora, nos salários dos funcionários, pois nas negociações de 2005/2006 foi definido que a companhia arcaria com 100% desses custos.
A empresa estava descontando planos em respeito à determinação do governo federal – CCE99 –, de 1996, que proibia órgãos governamentais de pagarem auxílios superiores a 50%. No entanto, a Cobra se comprometeu a mudar a redação do texto do acordo coletivo, de tal forma que os trabalhadores contratados antes do ano de emissão da medida sejam beneficiados com custeio total dos planos de saúde pela empresa.
“Grande parte dos funcionários da Cobra serão beneficiados com esse acordo. Só não terão 100% dos planos de saúde pago pela empresa os cargos de confiança e três concursados posteriores a 1996”, ressalta Julinho.
Por último, a cobra irá creditar no Cartão Alimentação reajuste do ticket, que passa a valer R$17,50 a unidade, totalizando R$ 385. Também será depositada cesta alimentação de R$ 135.
Paiva lembra ainda que só foram negociadas com a empresa as cláusulas econômicas, pois as de cunho social fechadas no ano passado tem validade de dois anos.
No dia 1° de setembro será entregue à empresa a pauta de reivindicações para a Campanha Salarial 2006/2007, que começa em outubro.


Por Fernanda Peregrino, Assessoria de Comunicação.

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