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14/06/2012

Sindicato denuncia novas arbitrariedades da direção da Celepar

Sindicato denuncia novas arbitrariedades da direção da Celepar

Para retaliar a rejeição da proposta da empresa em assembleia pelos trabalhadores, direção da Celepar determinou o cancelamento das liberações sindicais e o corte dos salários dos dirigentes. Sem avanços nas negociações, a paralisação não está descartada.

Desde o final do ano passado, quando o Sindicato dos Trabalhadores em Informática e Tecnologia da Informação do Paraná (SINDPD-PR) denunciou demissões arbitrárias de funcionários concursados da Companhia de Informática do Paraná – Celepar – e conseguiu a reintegração imediata de um dos demitidos, a direção da empresa vem adotando medidas de retaliação, desrespeitando a entidade que representa os trabalhadores e pressionando os empregados com assédio moral, perseguições e truculência. É o que volta a denunciar o SINDPD-PR, depois de diversas tentativas para celebrar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2012/2013) por meio de negociações com a direção da Celepar, atropeladas pela empresa que aposta, por sua vez, na pressão direta sobre os trabalhadores.
Recentemente, a Celepar ignorou completamente a proposta dos trabalhadores para o ACT e, depois de tentar negociações individuais e setorizadas, à revelia do sindicato, apresentou outra proposta que foi rejeitada pela maioria esmagadora dos empregados em assembleia geral com cerca de 700 pessoas. O SINDPD-PR tentou mais uma vez sentar com a direção da empresa para discutir o acordo salarial e como resposta obteve novas retaliações: por meio de ofícios, a Celepar determinou o cancelamento das quatro liberações sindicais e o corte dos salários desses dirigentes do SINDPD. Os empregados denunciam que dentro da empresa o jogo não é menos pesado, pois o clima que se instalou é de verdadeiro terror. “Eles se sentem ameaçados, estão inseguros e o que prevalece é uma espécie de assédio moral coletivo”, explicou uma trabalhadora que não quis se identificar.
O SINDPD-PR, por meio de sua assessoria jurídica, ingressou com medida cautelar para garantir que os empregados da Celepar estejam protegidos pelo acordo coletivo em vigor até a semana passada, enquanto durar essa postura intransigente sobre a negociação da proposta dos trabalhadores por parte da empresa. Além de denunciar na Justiça do Trabalho o que vem acontecendo na Celepar e a ruptura dos protocolos para celebração do acordo, o SINDPD solicitou a mediação do Ministério Público do Trabalho para efetivar a negociação coletiva. “O sindicato está cumprindo todos os passos e protocolos visando a negociação e quer que tudo seja resolvido num clima de respeito às instâncias, olho no olho e em consonância com a legislação e os direitos trabalhistas”, disse o advogado André Passos. “Só queremos que a Celepar sente para negociar e dê garantias mínimas quanto a conquistas históricas, que existem há mais de 20 anos, ganho real e que assegure que não ocorram demissões imotivadas. A atuação do sindicato e  a proposta aprovada em assembleia pelos trabalhadores se amparam nesses pontos básicos”, disse Passos.

A direção do Sindicato não descarta a possibilidade de realizar protestos e até mesmo discutir com os trabalhadores a necessidade de uma paralisação, caso a empresa mantenha a postura de intransigência para com a negociação. Está sob a responsabilidade da Celepar o gerenciamento de serviços importantes para o atendimento da população paranaense, uma vez que ela é provedora de páginas na internet de órgãos estaduais, secretarias e empresas da administração direta, que fazem, por exemplo, contratos de leitos e despachos do Detran. O sindicato já vem denunciando também, há alguns meses, a gestão do atual governo, que vem promovendo um processo gradativo de desgaste nas relações de trabalho, de sucateamento e de enxugamento da máquina estatal, visando a privatização. Os rumores de que a pretensão do governo é a de transformar a Celepar em uma espécie de ICI (Instituto Curitiba de Informática) estadual só aumentaram nesse período e contribuem ainda mais para o quadro de insegurança entre os trabalhadores.

 

 

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